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História da Língua 

de Sinais para Bebês 

     Na década de 90, o Professor William Dwight Whitney, da Universidade Yale dos EUA, foi a primeira pessoa a perceber que os filhos de famílias de surdos começavam a se comunicar com os seus pais bem mais cedo do que os filhos de famílias sem problemas de audição. Em famílias de surdos, os bebês geralmente começam a se comunicar usando sinais aos 6 meses de idade e aos 9 meses já possuem um vocabulário significante. Enquanto que em famílias sem problemas de audição, os bebês geralmente não falam mais do que uma dúzia de palavras até os 18 meses. Qual será a diferença?

 

     O ato de falar requer uma série de habilidades motoras complexas. Para falar, o bebê precisa controlar a sua respiração, além de ter um excelente controle das suas cordas vocais. Por isso, mesmo eles estando mentalmente preparados para falar aos 6 meses de idade, eles têm que esperar pelo menos mais 1 ano até que as suas cordas vocais estejam preparadas.

 

     Os filhos de famílias de surdos não têm esse problema, pois a linguagem dos sinais é muito mais simples. Ela requer apenas habilidades motoras básicas para que o bebê possa tentar imitar o sinal. Isso significa que quando você ensina o seu bebê a língua de sinais, você ganha mais ou menos um intervalo de 1 ano no qual você pode se comunicar melhor com o seu bebê através de sinais do que com palavras.

 

     À medida que os bebês vão desenvolvendo suas habilidades motoras, eles naturalmente vão deixando de se comunicar através de sinais e a fala se torna sua forma dominante de comunicação. 

 

 

 

Yale University (2015). Linguistics: William Dwight Whitney. http://ling.yale.edu/about-us/william-dwight-whitney. Acessado: 15 Janeiro 2015.

 

 

 

 

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